Os movimentos gravitacionais de massa são agravados pela urbanização intensa e pelas edificações construídas em encostas, alterando a paisagem urbana. Esses deslizamentos trazem como conseqüências: o bloqueio de vias de circulação, o soterramento de casas e, ainda, a ocorrência de vítimas fatais. Além disso, provocam diversos danos ambientais, modificando o meio urbano e com isso tornando a mesma mais vulnerável a novas ocorrências.
Os deslizamentos de encostas são as mais comuns e trágicas ocorrências enfrentadas
pela Defesa Civil. Estes movimentos de massa tem aumentado consideravelmente nas ultimas décadas, principalmente nos países subdesenvolvidos como o Brasil. As encostas constituem uma forma de relevo complexa, caracterizada por uma acentuada fragilidade natural, que sob a interferência humana pode sofrer a aceleração de processos erosivos e escorregamentos. A ocupação desordenada destes ambientes provoca a alteração da paisagem e coloca em risco a própria vida do homem.
Alerta-se acerca dos riscos de movimentos devido a inadequada ocupação da encosta, enfatizando o problema da ação antrópica e suas conseqüências na incidência do movimento. A atuação dos fatores condicionantes e discutida e um levantamento do escorregamento em campo e apresentado, mostrando a geometria da superfície de ruptura. São realizadas analises dos fatores de segurança. Estes fatores foram obtidos para servir como uma referência para as condições da encosta na iminência e após o escorregamento.